quarta-feira, 11 de outubro de 2017

sobre Bogotá

Primeiramente, o mais difícil foi comprar as passagens. Compramos pela Avianca o trecho Porto Alegre -> Bogotá -> Cartagena -> Medellin -> Porto Alegre por R$ 1600 reais (por passageiro).

O vôo entre Porto Alegre-Lima durou cerca de 4h30min, em Lima é necessário passar novamente pelo Raio-X antes de ir desfrutar do grande free-shop. O vôo entre Lima-Bogotá levou cerca de 2h20min. 



Bogotá tem o fuso-horário -2 horas em relação ao Brasil.  Lá o clima é bem friozinho com chance de chuva devido à altitude de 2600m. 

A moeda é o peso colombiano, e para facilitar a nossa conversão, 1.000 COP (mil pesos colombianos) equivaliam a praticamente R$ 1 real brasileiro.  Levamos dólares para a Colômbia, e US$ 100 (cem dólares) nos geravam no câmbio cerca de 275.000 COP (para fins de conversão rápida e fácil, algo equivalente a R$ 275 reais).

As ruas não possuem nomes, possuem números e são chamadas de "Carrera" (iniciam no leste e vai aumentando pro oeste) e "Calle" (iniciam no sul e vai aumentando em direção ao norte ). Para se localizar é fácil devido a esta numeração, dá pra ter uma boa noção de localização. Os números dos imóveis também dão uma localização em que "altura" da Calle/Carrera se situa. Por exemplo, nosso hotel era o B3 Virrey, localizado na Av. Carrera 15 #88-36, o número após o   "jogo da velha" significa mais perto de qual Calle/Carrera está o imóvel.

Certamente, o melhor lugar para ficar em Bogotá é na parte conhecida como "Zona Rosa" localizada ao norte da cidade, lá é a "zona chique" da cidade, onde estão os shoppings, restaurantes e lojas mais conceituadas. Depois de passar quase 4 dias em Bogotá, sugiro ficar o mais próximo da Zona T devido a proximidade com os restaurantes e lojas além do grande fluxo de pessoas, talvez tenha que caminhar um pouco mais se for usar o TransMilênio. 

Quanto a segurança, nada a reclamar. Bogotá tem muita polícia espalhada pela cidade e são identificados por um colete verde-limão luminoso e/ou um uniforme verde-escuro.  

Saindo do saguão do aeroporto El Dorado, existe uma fila organizada de táxis (amarelos) embaixo de uma placa que diz "táxis autorizados", há um homem uniformizado que organiza a fila e vai colocando os passageiros em cada  táxi. Questione o motorista qual o valor da corrida previamente. Naturalmente, existem diversas pessoas tentando te abordando e oferecendo transporte em carros particulares, é muito mais seguro optar por um táxi autorizado. Pelo que nos disseram Uber/Cabify não buscam no aeroporto com medo de "confusão" com os taxistas. Não recomendamos pegar ônibus no aeroporto se você estiver com mala grande, a linha (P500) que passa lá, não é adaptada pela transportar malas!

Nos hospedamos no Hotel B3 Virrey, localizado na Av. Carrera 15 #88-36, cerca de 4 quadras da chamada "Zona T" que fica dentro da "Zona Rosa", são duas ruas exclusivas de pedestres, repletas de restaurantes. Quase na frente do hotel B3 Virrey existe um posto 24hrs da polícia. Do aeroporto El Dorado até nosso hotel, o valor deu cerca de 23.000 COP, mas o taxista nos cobrou 30.000 COP (R$ 30 reais) com a desculpa de ter ajudado a carregar as malas. 



Bogotá possui um sistema de transporte com ônibus do tipo BRT (chamado de TransMilênio) que utilizam exclusivamente um corredor e tem um outro ônibus menor, semelhante a um micro-ônibus que atende os bairros, além de uma quantidade absurda de táxis (que são amarelos). A passagem do BRT custa 2.200 COP (R$ 2,20 reais), se você não tiver o cartãozinho tem que comprá-lo por 3.000 COP (R$ 3 reais).  Esse micro-ônibus custa 2.000 COP.

O BRT é semelhante a um metrô e suas estações. Cada estação possui um ponto de venda e você pode utilizar a mesma passagem enquanto estiver dentro da estação. Os ônibus possuem cerca de 3 ou 4 vagões e param automaticamente nas estações pré-definidas conforme a linha. Fique bem atento na linha que você pegar, pois apesar de usarem o mesmo corredor, muitas linhas "pulam" estações. Na estação fique bem atento, pois às vezes  a mesma estação tem umas 4 "mini-estações" e o BRT pára numa específica. Verifique nas portas de cada "mini-estação", pois há cartazes especificando quais linhas vão parar naquela porta específica. 






Saindo do hotel, caminhando  para o norte pela Carrera 15, em direção à Calle 90, existe um centro comercial na esquina, no mesmo prédio que está localizada a embaixada do Brasil em Bogotá. Neste centro comercial  existe umas 10 casas de câmbio, dá pra pesquisar em todas a melhor cotação (varia no máximo uns 3.000 COP  a cada US$ 100 dólares),  foi neste centro comercial que encontramos a cotação de US$ 100 dólares gerarem 275.000 COP (ligeiramente melhor que casas de câmbio localizadas no centro de Bogotá). Caso leve reais brasileiros, os poucos câmbios que aceitam reais, iriam trocar 100 reais para algo em torno de 70.000 COP, torna-se mais vantajoso levar dólares e depois trocá-los por pesos colombianos.

Os restaurantes sempre te questionam se você quer pagar os 10% do serviço (que lá é chamado de "propina").

Você obviamente não pode deixar de trazer um café colombiano para o Brasil. Eu sugiro fortemente comprar no supermercado, pois custam entre 5.800 COP a uns 8.200 COP pelo pacote de 500g.  Cafés mais "elaborados" como o Juan Valdez custam cerca de 14.000 COP por 350g (e tem mais caros!).  

Quanto a supermercado, na Colômbia vimos duas redes grandes: Éxito e Carulla.  Ambas frequentemente encontradas na rua, principalmente na versão "express".  O supermercado Éxito  te cobra 20 COP (equivalente a uns R$ 0,02 centavos) por cada sacolinha.  Compramos deles aquelas sacolas ecológicas, por cerca de 2.300 COP.  O supermercado Éxito  "liquida" as coisas de padaria no final da noite, tem bastante doces/pães em preço bem em conta. 







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