No segundo dia completo, fomos até um dos morros mais altos de Bogotá, onde está localizado o Santuário Cerro de Monserrate. Para ir até lá chamamos um Uber que custou cerca de 11.000 COP. Acredito ser a melhor opção já que a localização para chegar de ônibus não é muito favorável por ser num canto da cidade e no pé do morro.
Ao chegar, o Santuário situa-se a mais de 3100 metros de altitude.
Há uma representação da Via Crucis
Bem no topo está localizada a Basílica do Senhor de Monserrate
Ficando de costas para a Basílica se tem esta vista:
Há uma vista para outro morro em frente, não sabemos ao certo como chegar:
Ao lado da Basílica existe uma ruazinha com várias lojinhas de souvenirs, a dica é sempre "pechinchar", os preços de camisetas são bons, mas vale a "pechincha". O que eu achei caro, foi o "chá de Coca" que custava cerca de 15.000 COP por 24 saquinhos. Os cafés também tem preço não muito favorável, recomendo comprar no supermercado. Caso queira ir ao banheiro, os mesmos são pagos e custam 800 COP.
Do alto do Monserrate tem-se uma vista panorâmica para cidade de Bogotá, gasta-se bastante tempo admirando a cidade e tentando localizar cada ponto já visitado.
Como havíamos subido de funicular, resolvemos experimentar a descida de teleférico. Caminhando para pegar o teleférico encontramos um "poço dos desejos":
Lá no alto também um restaurante e jardins:
Abaixo um vídeo da nossa descida pelo teleférico:
Saindo do Cerro de Monserrate, caminhando cerca de duas-três quadras em direção ao Centro Histórico (que pode ser visto lá de cima), existe o Museu Quinta de Bolívar, que é casa na qual morou Simon Bolívar (libertador da Colômbia, Venezuela, Peru, Equador). O custo para entrar foi de 3.000 COP por pessoa. Lá é possível ver vários objetos pessoais de Simon Bolívar e os cômodos da casa em que ele morou.
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Quarto do Simon Bolívar |
No final do museu, existe uma pequena lojinha de souvenirs. Vale a pena dar uma olhadinha rápida.
Saindo do Museu Quinta de Bolívar demos algumas voltas pelas calles/carreras do centro pra conhecer. E começamos no Edifício Avianca a incrível e longa jornada para visitar o Museu da Esmeralda. Este museu fica bem próximo do Museo do Ouro, na frente da praça Santander, na Calle 16.
Primeiramente para entrar no edifício Avianca você tem que se identificar e dizer qual andar vai. O museu da Esmeralda fica no andar 23. Aí a mulher da recepção vai dizer qual elevador exatamente você deve pegar. Existem filas imensas devido ao grande fluxo de pessoas no prédio. Só que pra ajudar, o elevador não tem botão pra você especificar qual andar vai. A mulher da recepção já põe no sistema qual andar deve parar. Pra piorar mais um pouco, o único jeito de chegar no museu é de elevador. Não existe a possibilidade de chegar de escadas! E pra piorar mais um pouco...o elevador só para no andar 23 se o fluxo de pessoas estiver "considerável", pois a prioridade é atender os andares mais altos que são ocupados pelo Banco de Bogotá.
No nosso caso, o elevador encheu demais e não conseguimos entrar (e perdemos a vez de descer no andar 23, por conseqüência). Pegamos o elevador seguinte e tivemos que descer em outro andar...tentamos chegar de escada, mas sem sucesso pois a porta que dá pro andar é totalmente bloqueada. Depois de muito custo (uns 25 minutos), conseguimos chamar um elevador. No andar que você está não se chama o elevador...se digita qual andar você quer ir e o sistema te diz qual elevador você deve pegar e ele automaticamente irá parar lá (se houver disponibilidade, claro). O grande problema é que os elevadores são quase que exclusivos para os andares do Banco de Bogotá, tivemos que tentar muitas, mas muitas vezes até conseguir chamar um elevador devido ao fluxo de pessoas.
Chegando no andar 23, temos diretamente a recepção. O custo para entrar é de 5.000 COP por pessoa.
Não é permitido tirar fotos dentro do Museu da Esmeralda (das vitrines), somente é permitido na parte da entrada e da vista para o centro de Bogotá. Toda a visitação é guiada, inicia-se num túnel escuro que simula a mineração da esmeralda. Este túnel possui rochas verdadeiras e é apresentado as diversas maneiras de extrair a esmeralda e suas qualidades. Dentro do museu há diversos exemplos de esmeralda, inclusive uma extraída no Brasil (que visivelmente possui péssima qualidade em relação a esmeralda colombiana).
Ao final o guia permite tirar fotos apenas da janela, para mostrar a vista que se tem para o centro histórico de Bogotá, é possível ver o morro do Monserrate dali.
Depois de mais caminhadas pelo centro histórico, visita de igrejas, pegamos novamente bem próximo ao Museu do Ouro, a linha B74 do TransMilênio, descemos desta vez umas duas estações antes e fomos aproveitar os centros comerciais que tem na altura da Calle 70. De noite, novamente na Zona T, resolvemos apostar num restaurante de uma rede famosa na Colômbia: El Corral Gourmet.
Trata-se de uma rede de hamburguerias, porém, este localizado na Calle 85, o cardápio era bem mais completo e maior que os outros (que são do tipo "express"). Descobrimos aí que canudo na Colômbia eles chamam de "pitillo". A garçonete perguntou se queríamos acompanhamentos para os hamburguers (porem não falou que eram pagos separadamente e não estavam inclusos no preço do hamburger). Pedimos por plátanos (filetes de banana frita) e eu inventei de pedir um bife extra (que custou mais 15.000 COP), o preço médio dos hamburguers era uns 20.000-25.000 COP e dos acompanhamentos mais uns 5.000 COP.
A conta no final ficou uns 80.000 COP. Não deixe de experimentar a limonada de côco! vale muito a pena e custa uns 7.000 COP.
