Depois de três dias e meio em Bogotá, no sábado de manha dia 30/09/2017 fomos para Cartagena. Chamamos um Cabify do Hotel B3 Virrey para o aeroporto. O custo foi em torno de 27.000 COP, estranhamente o trajeto deu 17.000 COP mas o Cabify cobra mais uma taxa de 10.000 COP por ser no aeroporto. O táxi da vinda do aeroporto pro hotel tinha custado 30.000 COP, a diferença entre táxi x Cabify foi pequena. O motorista do Cabify ficou bem apavorado ao chegar no aeroporto porque a polícia estava recolhendo uns veículos e lá na Colômbia os serviços do Uber/Cabify não são regulamentados ainda.
Ao despachar as malas na Avianca, tivemos uma desconfiança pois foi nos informado que deveríamos marcar os assentos na hora de embarcar, apesar de eu ter marcado na hora da compra.
Ao lado da porta de embarque tivemos a nossa grande surpresa: overbooking devido a termos comprado uma passagem "super-promo", o vôo estava lotado e gente sobrando para embarcar, chegaram a oferecer no alto-falante 200.000 COP para algum passageiro desistir de viajar naquele vôo e ir no voo seguinte para Cartagena. Depois de muita briga conseguimos marcar nossos assentos, porém, em fileiras diferentes, tudo bem o vôo demorou 50 minutos entre Bogotá e Cartagena. Nesses vôos curtos a Avianca oferece apenas um copo d'água.
Chegando em Cartagena, há um guichê para pegar os táxis, você informa para onde vai e te dão um papelzinho com o valor a pagar. Basicamente é um valor tabelado. Na frente deste guichê tem a fila de táxis oficiais. Obviamente há vários tentando te oferecer transporte na saída do aeroporto. Do aeroporto até a cidade amuralhada de Cartagena o táxi custa fixo 13.300 COP. Em Cartagena não há taxímetro, o preço é "negociável", obviamente, os taxistas sabem que você é turista e tenta te cobrar o triplo do valor normal, por isso eu sugiro sempre que possível chamar Uber (não existe Cabify em Cartagena).
Em Cartagena a melhor opção para se hospedar, sem dúvida, é dentro da cidade amuralhada. Minha opinião é que tudo está praticamente ali dentro e você pode fazer tudo a pé, não leva mais do que uns 10-12 minutos caminhando pra cruzar de uma ponta a outra a cidade amuralhada. O hotel vai depender do gosto de cada um, escolhemos o Hotel Portal de San Diego by HMC. Em Cartagena os hotéis são mais caros que Bogotá, pagamos cerca de R$ 210 reais por noite pelo Booking. No café da manhã era "à la carte", traziam sempre de entrada uma cumbuca de frutas, suco de laranja e um cardápio pra você escolher uma comida salgada (sanduíches, arepas, omelete) e uma bebida.
Vista da sacada do hotel |
Vista da sacada do hotel |
Dentro da cidade amuralhada praticamente tudo tem este aspecto antigo/colonial. As ruazinhas e calçadas são bem apertadas, a grande maioria das ruas só passa um carro por vez. Boca Grande é um bairro que fica uns 2 km da cidade amuralhada e "parece" Miami, lá estão os prédios modernos da cidade.
A uma quadra do nosso hotel (que ficava na Carrera 7, esquina com a Calle 36), na Carrera 9 tinha um supermercado Éxito, porém, bem desorganizado sempre com bastante filas.
Na própria Carrera 7 (rua do nosso hotel), bem mais pro sul (em direção a Boca Grande) existia umas 10 casas de câmbio. Foi numa dessas que encontramos a cotação de US$ 100 dólares gerarem 277.000 COP.
Na nossa primeira caminhada fomos em direção à Torre del Reloj, tive a impressão que todas as quadras tem algum ponto turístico ou monumento. A cidade amuralhada é uma zona praticamente só de pontos turísticos, restaurantes, lojas e hotéis.
A Torre del Reloj marca a "divisa" da cidade amuralhada com o resto da cidade, saindo dali e indo reto vai dar no bairro do Getsemaní. Prepare a sua paciência em Cartagena...onde você estiver vai ser abordado o tempo inteiro por vendedores ambulantes te oferecendo chapéus, souvenirs, sucos, frutas, arepas e eles são muito insistentes.
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